Há dias que o fogo nos consome Outros, em que parece que o engolimos. Quero libertar. Não me deixam. Não há rasto Quero uma longa caminhada, Afastada, Num beco sem saída e sem qualquer destino. Num monte fechado em árvores, Onde o sol não penetra por pena. Quero tingir os céus Com cem cores, Num espectro sem fim. Vou-me libertar sem medo Mas vou-te perder na certa.
J - 2011